Eu que sempre fui sombra de mim mesmo
A segunda das opções
Vejo meu retrato na parede
Minha pintura sem noção
Minha face colorida
Palhaço, há tempos
Modernos e antigos
Mas vivo e bem vivo
Não faço parte dos planos de ninguém
Não sou preferência e muito menos opção
Sou raça, na taça de vinho tinto
Tomo minha angustia
Que desce sem rumo para meu sangue.
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